Advogado Marco Aurélio de Carvalho e o ex-juiz Sérgio
Moro (Foto: Brasil 247 / Divulgação)
Advogado do Prerrogativas e um dos
organizadores do jantar com Lula e Alckmin diz que o ex-juiz suspeito ainda
será preso pelos crimes que cometeu
21 de dezembro de 2021
Em entrevista à TV 247, o jurista Marco Aurélio Carvalho, do
Prerrogativas, e um dos organizadores do jantar que reuniu o ex-presidente Lula
(PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, neste domingo (19),
afirmou que a ida oficial do ex-juiz Sergio Moro para a política é uma
tentativa de garantir imunidade parlamentar para se proteger de uma eventual
prisão.
"Moro está completamente desidratado, está fora do processo e
buscando algum protagonismo. No fundo, talvez o Moro esteja buscando uma
blindagem, uma imunidade parlamentar para sair do destino que o aguarda, que é
a prisão", frisou o jurista.
"Se eventualmente uma daquelas dez medidas contra a corrupção, que
ele defendeu, estivessem valendo no Brasil, em especial a validação das provas
ilícitas, ele estaria preso jogando baralho ao lado de Deltan Dallagnol e
cia", completou, admitindo o trocadilho com a palavra "CIA".
Nesta segunda-feira (20), Moro foi enquadrado por diversos juristas no
Twitter ao chamar o evento do Prerrogativas de “jantar comemorativo da
impunidade da grande corrupção”.
“Não, assistimos a um jantar de um grupo de advogados que defende a
democracia, o estado de direito e uma justiça justa e imparcial. E nesse grupo,
por sinal, estão os advogados que expuseram sua parcialidade e suspeição. Você
foi desmascarado, Sergio, aceita, a justiça venceu”, respondeu o advogado
Augusto de Arruda Botelho.
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