Dilma Rousseff, Bolsonaro e Temer (Foto: REUTERS/Agustin
Marcarian | Alan Santos/PR)
Mídia corporativa lembra que entre 2011 e
2013 o Brasil disputava as primeiras posições com Estados Unidos e China, mas
não cita a ex-presidente
18 de janeiro de 2022
Caiu a farsa da mídia corporativa brasileira, que dizia que a
"confiança" voltaria se a ex-presidente Dilma Rousseff fosse
derrubada, após a divulgação do relatório deste ano da PwC com os presidentes
das maiores empresas do mundo sobre os países mais atrativos do mundo para
investimentos. "Com inflação de dois dígitos e dúvidas do mercado sobre os
rumos de sua política fiscal, o Brasil entrou no ano de eleições presidenciais
atraindo menos interesse dos executivos globais para fazer negócios. O país
recuou mais duas posições e agora é apenas o 10º mais citado por CEOs de todo o
mundo quando eles apontam os principais mercados estratégicos para as suas
empresas em um horizonte de 12 meses, segundo pesquisa anual divulgada pela
empresa de consultoria e auditoria PwC (antiga Pricewaterhouse Coopers). O
levantamento é considerado uma espécie de pontapé inicial das discussões do
Fórum Econômico Mundial, em Davos, cujo encontro foi cancelado pelo segundo ano
seguido, por causa da pandemia, e ocorrerá virtualmente", escreve o
jornalista Daniel Rittner, do Valor Econômico.
"A pesquisa, que desta vez ouviu 4.400 executivos em 89 países,
funciona como um grande termômetro das expectativas empresariais para a
economia global no começo de cada ano. Entre 2011 e 2013, o Brasil chegou ao
terceiro lugar como principal mercado de interesse, dividindo o pódio com
Estados Unidos e China, que seguem como os países mais importantes. Desde
então, cai uma posição por ano no ranking — com exceção de 2019, estreia do
governo Jair Bolsonaro. De 2021 para 2022, foi ultrapassado por Austrália e
Canadá, sendo mencionado por só 4% dos executivos e indo para 10º lugar. Cada
CEO cita três mercados", aponta ainda o jornalista.
Portanto, entre 2011 e 2013, nos três primeiros anos do governo Dilma, o
Brasil viveu seu melhor momento global. A partir de junho de 2013, com as
"manifestações contra o aumento de vinte centavos" nas tarifas de
ônibus, teve início a guerra híbrida contra o Brasil, que teve como objetivos
derrubar a ex-presidente Dilma Rousseff, prender o ex-presidente Lula,
implantar um choque neoliberal na economia e transferir a renda do pré-sal da
sociedade brasileira para acionistas privados (sobretudo internacionais) da
Petrobrás.
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