Sergio Moro e Polícia Federal (Foto: Saulo Rolim/Podemos
| Reuters/Ueslei Marcelino)
"É repugnante que este criminoso que
coordenou a máfia que atuou sob direção dos EUA continue desfilando livre, leve
e solto", escreve Jeferson Miola
1 de Janeiro de 2022
Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto
Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial
...
Sérgio Moro, o juiz-ladrão, agora é um bandido confesso.
Ao confessar que a Lava Jato “combateu o PT na história de uma maneira
muito mais efetiva, muito mais eficaz”, ele assumiu a autoria do crime de
desvio de finalidade do cargo público para perpetrar aquele que ficou conhecido
como o maior esquema de corrupção judicial do mundo.
O que ainda é preciso para que ele e seus comparsas da gangue de
Curitiba sejam processados, condenados e presos?
Até agora Moro vem se safando de acertar contas com a polícia e com a
justiça com o argumento hipócrita de que as provas da Operação Spoofing não
seriam válidas para incriminá-lo, apesar de terem sido atestadas como
autênticas pela Polícia Federal.
Vá lá, admitamos que as provas da Spoofing não podem ser usadas para
incriminá-lo, mas a confissão dele não vale como autoincriminação? Ou o ato
voluntário dele de confessar a autoria de crime será considerado simplesmente
um ato falho?
É repugnante que este criminoso que coordenou a máfia que atuou sob
direção dos EUA continue desfilando livre, leve e solto.
Moro, assim como seus comparsas, não poderiam sequer se candidatar a
cargos públicos.
Eles não só são notórios criminosos que cometeram o maior de todos os
crimes – a destruição do Estado de Direito com finalidades pessoais, materiais
e políticas a serviço de país estrangeiro –, como representam uma ameaça
permanente à democracia.
O que mais ainda é preciso para levar Moro e sua gangue aos tribunais?
Com a confissão, Moro se autoincriminou e produziu prova contundente para ser
preso.
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