08/01/2022
Depois de
trazer seu médico das Bahamas por conta, segundo o próprio Dr. Antonio Macedo, de
um “camarão mal-mastigado”, Jair Bolsonaro, usou sua live de ontem para dizer
que não vai seguir as recomendações médicas e continuará a andar de jet ski,
montar a cavalo e a comer pastel com caldo de cana.
Bem, a vida é
dele, faça o que quiser, desde que arque com as consequências e não envolva
nisso seus deveres no comando do país. Ah, sim, e que não fique gemendo e
dizendo que é vítima.
Mas o desprezo
pela vida alheia é diferente do que ele pode ter pela sua própria.
Outra coisa,
bem diferente, é submeter os brasileiros à sessão de terrorismo vacinal que fez
ontem, combatendo a vacinação infantil ( a adulta, também), num momento em que
os casos de Covid no país disparam e, apesar da falta de dados oficiais,
alcançam níveis semelhantes – senão, piores – que os atingidos nos piores
momentos da pandemia.
A apresentação
presidencial é inacreditavelmente tosca para um tema tão sério. Seus estudos
“científicos” sobre a vacina são, por exemplo, mandar seus acompanhantes levantarem
o braço e dizerem se foram vacinados e se tomaram a dose de reforço. É óbvio o
resultado, não poderia deixar de ser. A eficácia da vacina dispensa milhares e
milhares de testes e acompanhamentos: “o Agnaldo Timóteo tomou vacina e
morreu”, basta isso.
Somos
governados por uma caricatura, um moleque irresponsável – muito embora indo
para os 67 anos – que não é capaz de digerir qualquer ideia, embora produza,
pela boca, uma torrente de estupidez.
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