Receita Federal e Sérgio Moro (Foto: Agência Brasil)
Ex-juiz suspeito e parcial, que ganhou
milhões com a quebra do Brasil, alega sofrer perseguição judicial, quando é
investigado por sonegação e conflito de interesses
8 de fevereiro de 2022
O ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado suspeito e parcial pela suprema
corte brasileira, por perseguir judicialmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, e que segundo o Dieese destruiu os empregos de 4,4 milhões de
trabalhadores brasileiros, ao quebrar construtoras nacionais que depois foram
compelidas a contratar a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que
lhe pagou R$ 3,6 milhões num contrato de apenas dez meses, sem que se saiba que
trabalhos Moro efetivamente realizou, diz estar sendo vítima de lawfare.
O lawfare é uma expressão que define o uso do Poder Judiciário como arma
de guerra e foi popularizada no Brasil pela defesa de Lula exatamente para
definir o que Moro fez contra o ex-presidente e contra os seus alvos, como as
grandes empresas brasileiras de engenharia. Moro, na verdade, está sendo
investigado pelo Tribunal de Contas da União por conflito de interesses, ou
seja, por ter quebrado empresas como juiz e depois ter ganho milhões de uma
consultoria contratada pelas construtoras que ele próprio quebrou. Além disso,
Moro também é investigado pela prática de sonegação fiscal – o que ele não nega
completamente em sua defesa.
"Ocorre que a mera identificação de eventual sonegação fiscal por
contribuinte é matéria que, data vênia, escapa à atuação desta Corte de
Contas", diz Moro, em sua defesa. A peça é assinada pelo advogado Gustavo
Bonini Guedes, que já advogou para Michel Temer (MDB).
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