Sergio Moro (Foto: Reprodução)
Subprocurador Lucas Furtado avalia que o
ex-juiz suspeito não recolheu os impostos devidos ao receber R$ 3,6 milhões da
Alvarez & Marsal
4 de fevereiro de 2022
O ex-juiz Sergio Moro, que destruiu os empregos de 4,4 milhões de
trabalhadores brasileiros, segundo o Dieese, e depois ganhou R$ 3,6 milhões da
consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que lucrou com a quebra das
construtoras nacionais, pode ficar com todos os seus bens indisponíveis por
sonegação de impostos, segundo informa a jornalista Basília Rodrigues, da CNN.
"O subprocurador-geral Lucas Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União
(TCU) que declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio
Moro como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos
que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela
administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato", escreve a
repórter.
"Com isso, o subprocurador mudou o próprio entendimento e voltou a
defender que o TCU investigue os ganhos de Moro, de R$ 3,6 milhões, pagos pela
consultoria. Para Furtado, Moro foi contratado fora do regime CLT e houve a
chamada 'pejotização' a fim de reduzir a tributação incidente sobre o trabalho
assalariado. 'Ao aplicar a teoria da desconsideração da pessoa jurídica, o TCU
é competente porque há dinheiro público', explicou o subprocurador à CNN.
Furtado pede que seja averiguado se Moro, ao viajar para morar nos Estados
Unidos, apresentou declaração de saída definitiva do Brasil ou deixou de pagar
imposto de renda sobre seus tributos", aponta a jornalista.
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