Randolfe Rodrigues e Flávio Bolsonaro (Foto: Leopoldo
Silva/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)
Randolfe Rodrigues pede que Flávio seja
investigado por corrupção ativa ou tráfico de influência
23 de fevereiro de 2022
Após a revelação de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) teria
acionado a Receita Federal para reavaliar as provas contra ele sobre o caso da
suposta prática de rachadinha em seu gabinete enquanto deputado estadual do Rio
de Janeiro, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou a Procuradoria-Geral
da República (PGR) para investigar se o colega parlamentar usou de
interferência no órgão para invadir o caso e tentar invalidar as provas. As
informações são do Congresso em Foco.
Randolfe Rodrigues pede que Flávio seja investigado por corrupção ativa
ou tráfico de influência e que o ex-secretário da Receita José Barros Tostes
seja alvo de inquérito por corrupção passiva ou prevaricação.
Dois auditores-fiscais e três analistas tributários foram deslocados
pelo coordenador do Grupo Nacional de Investigação da Receita, Luciano Almeida
Carinhanha, por ordem do secretário especial da Receita, José Barroso Tostes
Neto, para atender a demanda do parlamentar. O custo da operação foi de R$ 500
mil.
A tese apresentada pela defesa de Flávio era de que servidores da
Receita no Rio de Janeiro teriam vasculhado ilegalmente seus dados e de
familiares e repassado as informações ao Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf), órgão responsável pelo relatório de inteligência enviado ao
Ministério Público do Rio que deu origem à investigação do escândalo das
rachadinhas.
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