Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)
Como resultado, juros serão mais altos,
crescimento será menor e brasileiros terão menos renda para consumir
11 de março de 2022
O ataque continuado pela Petrobrás contra o povo brasileiro, que tem
ocorrido desde o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, quando
Michel Temer e Pedro Parente dolarizaram os preços dos combustíveis no Brasil,
política que foi mantida por Jair Bolsonaro, vai produzir um novo estrago neste
ano. O tarifaço anunciado ontem na gasolina, no diesel e no gás de cozinha fará
a inflação brasileira subir para pelo menos 7,5% neste ano.
"Segundo cálculos do economista da Fundação Getulio Vargas (FGV)
André Braz, o impacto do reajuste nos combustíveis é de 0,75 ponto percentual
(p.p) no IPCA de março e abril - 0,40 p.p. e 0,35 p.p. respectivamente. Para o
fim de 2022, o índice pode chegar a 7,5%, disse o economista", aponta
reportagem de Rafael Vazquez, Anaïs Fernandes e Alessandra Saraiva, publicada
no Valor Econômico.
"Fora a incerteza sobre até onde o preço do petróleo pode chegar, o
novo reajuste da Petrobras sozinho já eleva as expectativas de inflação. Logo
após o anúncio, a LCA Consultores aumentou a expectativa do IPCA de 6,01% para
6,50% para o fim de 2022. A LCA agora projeta inflação de 10,58% para o grupo
Transportes no fim do ano - a previsão anterior era de 8,72%. Já a projeção
sobre o grupo Alimentação e Bebidas variou menos, de 7,02% para 7,16%",
aponta ainda a reportagem.
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