(Foto: Reuters)
Preços dispararam porque os preços foram
dolarizados após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff
29 de março de 2022
Os brasileiros começam a perceber que Jair Bolsonaro é um dos principais
responsáveis pelos altíssimos custos da gasolina, do diesel e do gás de cozinha
no Brasil, por ter mantido a política de preços da Petrobrás, implantada após o
golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que dolariza os
valores cobrados pelos derivados.
"Para a maioria dos brasileiros, 68%, o governo do presidente Jair
Bolsonaro (PL) tem responsabilidade pela alta no preço dos combustíveis. A
percepção foi identificada pela pesquisa Datafolha", aponta reportagem da
Folha, publicada nesta terça-feira. "O aumento dos combustíveis é uma das
maiores preocupações do governo, pois os reajustes, cada vez mais altos, são
interpretados como um risco à reeleição do presidente, e tem gerado pressão
dentro do próprio governo por uma solução para amenizar o preço para o
consumidor final", aponta ainda o texto.
"Os aumentos chegaram com força aos consumidores. Segundo
levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo), divulgado na semana
passada, o litro do diesel era vendido a R$ 6,56, na média. No dia 6, antes do
reajuste, custava em média R$ 5,91. O litro da gasolina, por sua vez, foi de R$
6,68 para R$ 7,21. Em alguns pontos do país, o litro já chegou a R$ 8,95. O
metro cúbico do GNV (Gás Natural Veicular), muito utilizado por motoristas de
aplicativos e taxistas, subiu cerca de 46% desde março de 2021. O botijão do
gás de cozinha de 13 kg custa, na média, R$ 113,24. Em meados de setembro do
ano passado, quando chegou a R$ 98,33, o preço já era considerado alto para os
mais pobres", informa o jornal.
Ontem, Jair Bolsonaro mudou o comando da Petrobrás, indicando o
consultor privatista Adriano Pires para o lugar do general Joaquim Silva e
Luna.
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