Sergio
Moro (Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)
O
subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado apresentou requerimento em que pede uma
investigação para apurar os danos econômicos causados por Moro na Lava Jato
17 de março de
2022
Com o objetivo
de apurar os problemas econômicos e impactos financeiros causados ao País pelos
julgamentos do ex-juiz Sergio Moro, considerado suspeito pelo Supremo Tribunal
Federal, o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto
ao Tribunal de Contas da União, protocolou uma representação na Corte.
Furtado cita,
entre outros pontos, as baixas na arrecadação de impostos oriundos da Odebrecht
e os custos de equipamentos e salários – como do próprio Moro – ligados a
operações que foram posteriormente anuladas por irregularidades e abusos
cometidos pelo juiz.
Segundo o
subprocurador, a empreiteira “foi levada a uma situação pré-falimentar em
consequência das investigações da Lava Jato conduzidas de forma não condizentes
com o direito pátrio”.
Ele argumenta
ainda que as anulações de decisões de Moro na Lava Jato indicam práticas
ilegais como o lawfare (uso do sistema judicial para perseguir indivíduos).
Moro, que
atualmente é pré-candidato à presidência pelo Podemos, é responsável pela
destruição de empresas brasileiras e mais de 4 milhões de empregos, de acordo
com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos).
O
subprocurador apresenta ainda diálogos entre Moro e procuradores do Ministério
Público (MPF) de Curitiba que evidenciam o conluio com Moro.
“A meu ver, o
teor das mensagens (…) revela um escândalo sem precedentes: juiz e acusador
combinando as ações processuais e de investigação... Essa conduta absolutamente
ilegal é apta, a meu juízo, a comprometer todos os atos processuais que
culminaram em sentenças no âmbito da Operação Lava Jato de Curitiba, o que já
vem ocorrendo nas instâncias judiciais, situação que afeta, sem sombra de
dúvidas, a higidez dos acordos de leniência que foram firmados com empreiteiras
da construção civil pesada”, argumenta.
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