Fachada
da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)
Bolsonaro recua diante do "mercado" e penaliza
consumidores brasileiros pela guerra na Ucrânia. Petrobrás está sob comando de
seus acionistas privados
10 de março de
2022
A Petrobrás
anunciou na manhã desta quinta-feira (10) uma elevação brutal nos preços de
gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha, para as distribuidoras a partir desta
sexta-feira (11). O preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o
litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51,
alta de 24,9%.
Os valores
referem-se ao preço na refinaria. De acordo com a ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a gasolina foi vendida na semana
passada a um preço médio de R$ 6,577 por litro. Com a alteração, o preço nas
bombas nos postos de todo país podem passar de R$ 8 e chegar até R$ 10.
Bolsonaro
recua diante do "mercado" e penaliza consumidores brasileiros pela
guerra na Ucrânia. Desde o golpe de estado de 2016, Petrobrás está sob comando
de seus acionistas privados.
O barril de
petróleo no mercado internacional ultrapassou a marca de US$ 130 (R$ 656) nos
últimos dias, com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Quando a companhia
anunciou o último aumento, em 11 de janeiro, o produto era cotado a cerca de
US$ 83 (R$ 419). Já o gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo,
um reajuste de 16%.
A alteração no
preço mais recente dos combustíveis havia sido em outubro do ano passado, há
152 dias. Em nota, a Petrobras diz que os valores "refletem parte da
elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela
oferta limitada frente a demanda mundial por energia".
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