Jair Bolsonaro (Foto: José Cruz/Agência Brasil |
Divulgação)
A quantidade média de sua carga de trabalho
diminuiu nos últimos anos: passou de 5,6 horas em 2019 para só 3,6 horas este
ano, apontou o estudo "Deixa o Homem Trabalhar?"
26 de abril de 2022
Três acadêmicos fizeram o estudo "Deixa o Homem Trabalhar?",
feito pelo cientista político Dalson Figueiredo (UFPE/Oxford) em parceria com
os cientistas sociais Lucas Silva (Uncisal) e Juliano Domingues (Unicap),
identificaram que, entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2022, Jair Bolsonaro
trabalhou, em média, 4,8 horas por dia. A quantidade média de sua carga de
trabalho diminuiu nos últimos tempos: passou de 5,6 horas em 2019 para só 3,6
horas este ano, considerando a sua agenda oficial.
Da Inglaterra, onde faz pós-doutorado pela Universidade Oxford,
Figueiredo disse que o objetivo dos pesquisadores não foi apontar se Bolsonaro
trabalha pouco ou muito, e prestar esclarecimentos acerca dos compromissos
oficiais do presidente. A entrevista foi concedida à Veja.
"A nossa grande motivação é tornar esse dado público, não criticar
o presidente, falando que ele trabalha mais ou menos. Criamos uma equipe
multidisciplinar e levantamos os dados. A motivação é metodológica", disse
Figueiredo.
As terças-feiras (5 horas de trabalho) e as quintas-feiras (5,3 horas de
trabalho) foram os dias em que Bolsonaro trabalhou mais. Na sexta-feira, a
média de trabalho foi de 4,3 horas.
De acordo com o documento, todos os registros com carga horária superior
a cinco horas por dia tratam-se, na verdade, de períodos em que Bolsonaro
estava em trânsito. Em 2019, por exemplo, há registros de dias em que ele
trabalhou 12 horas. Mesma coisa em 2020, quando a carga horária máxima foi de
12,5.
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