Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo
Stuckert)
O ex-presidente também pediu que a imprensa
tradicional "peça desculpas e admita que foi enganada por Moro e
Dallagnol"
28 de abril de 2022
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, nesta
quinta-feira (28), suas vitórias na Organização das Nações Unidas (ONU), que
reconheceu a parcialidade de Sergio Moro contra o petista e confirmou a outra
ilegalidade do ex-juiz sobre a interceptação telefônica de uma conversa entre
Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.
"Hoje eu estou feliz, a decisão do tribunal da ONU lavou a minha
alma. E eu só quero que a imprensa, que divulgou tantas mentiras sobre mim,
peça desculpas e admita que foi enganada por Moro e Dallagnol", escreveu o
ex-presidente no Twitter.
Os advogados Valeska e Cristiano Zanin Martins, responsáveis pela defesa
de Lula, afirmaram que as decisões da ONU representaram uma vitória da
democracia brasileira.
A ONU também determinou que o governo Jair Bolsonaro divulgue em seus
canais as decisões da instituição sobre os processos de Moro contra o
ex-presidente.
O Supremo Tribunal Federal já havia declarado Moro parcial, em abril do
ano passado.
Em março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também decidiu que Deltan
Dallagnol deve indenizar o ex-presidente em R$ 75 mil por causa da apresentação
do PowerPoint, em 2016, quando o procurador apresentou acusações sem provas
contra Lula.
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