(Foto: Divulgação)
Um dos jornalistas mais experientes do
Brasil, Janio de Freitas protesta contra a blindagem oferecida pelas elites a
Jair Bolsonaro
10 de abril de 2022
"Nenhum presidente legítimo, desde o fim da ditadura de Getúlio em
1945 —e passando sem respirar sobre a ditadura militar— deu tantos motivos para
ser investigado com rigor, exonerado por impeachment e processado, nem contou
com tamanha proteção e tolerância a seus indícios criminais, quanto Jair
Bolsonaro. Também na história entre o nascer da República e o da era getulista
inexiste algo semelhante à atualidade. Não há polícia, não há Judiciário, não
há Congresso, não há Ministério Público, não há lei que submeta Bolsonaro ao
devido", protesta o jornalista Janio de Freitas, um dos mais experientes
do País, em sua coluna na Folha de S. Paulo.
"As demonstrações não cessam. Dão a medida da degradação que as
instituições, o sistema operativo do país e a sociedade em geral, sem jamais
terem chegado a padrões aceitáveis, sofrem nos últimos anos. E aceitam, apesar
de muitos momentos dessa queda serem vergonhosos para tudo e todos no
país", acrescenta. O jornalista menciona vários escândalos: "o fuzilamento
de Adriano da Nóbrega, o capitão miliciano ligado a Bolsonaro e família, a
Fabrício Queiroz, às "rachadinhas" e funcionários fantasmas de
Flávio, de Carlos e do próprio Bolsonaro. E ligado a informações, inclusive,
sobre a morte de Marielle Franco."
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