Cristiano
Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Sergio Moro (Foto: Reprodução |
Reuters)
Trabalho foi encomendado pelos advogados Cristiano Zanin Martins
e Valeska Teixeira Martins no processo que correu no Comitê de Direitos Humanos
da ONU
29 de abril de
2022
O ex-juiz
suspeito Sergio Moro, declarado parcial pela suprema corte brasileira e pelo
Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, por ter perseguido o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abrindo espaço para a ascensão de um
regime neofascista no Brasil, tem perfil autoritário e sede de poder, segundo
informa a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
"Os
advogados do ex-presidente Lula (PT) contrataram uma especialista em psicologia
forense nos EUA para analisar o perfil psicológico de Sergio Moro (União
Brasil), a quem sempre acusaram de comandar os processos contra o ex-presidente
de forma parcial. A conclusão da profissional, segundo eles, foi a de que o
ex-juiz tem perfil psicológico autoritário e ambição de poder. As informações
foram usadas por eles para sustentar, no Comitê de Direitos Humanos da ONU, a
acusação de que o ex-juiz perseguiu Lula e não deu a ele o direito a um
julgamento justo. Nesta semana, o órgão concluiu que Moro foi parcial",
escreve a jornalista.
"Queríamos
ter a certeza de que estávamos fazendo uma análise de perfil adequada do
ex-juiz perante o órgão, que é da maior importância", diz o advogado
Cristiano Zanin, que representa Lula. "Era preciso trabalhar com suporte
técnico sólido. Depois do parecer, assinado por uma das maiores psicólogas
forenses dos EUA, pudemos ter a certeza de que Moro tinha de fato ambições
políticas e sede de poder, o que o tempo provou ser verdadeiro", segue o
advogado.
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