Jair
Bolsonaro (Foto: Reuters)
Novo preço começa a valer nesta terça-feira (10). Jair
Bolsonaro, que tem criticado os seguidos aumentos, não mexe na política de
preços que beneficia apenas os acionistas
9 de maio de
2022
Jair
Bolsonaro, responsável por manter a política de preços da Petrobrás, que
dolariza os preços praticados no mercado interno, sacrificou ainda mais os caminhoneiros
nesta manhã. A empresa estatal anunciou nesta segunda-feira aumento do preço
médio do diesel de 8,87% nas suas refinarias, com o combustível para
distribuidoras passando a valer 4,91 reais por litro, a partir de terça-feira,
segundo comunicado da empresa.
Em nota, a
companhia ressaltou que o reajuste foi feito após 60 dias e que os valores da
gasolina e do GLP (gás de cozinha) foram mantidos.
O líder do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato à deputado estadual
, Guilherme Boulos (Psol-SP), usou as redes sociais para criticar a alta do
diesel anunciada pela estatal.
"ABSURDO!
Petrobras acaba de aumentar o preço do Diesel em 8,87%. Isso depois da gasolina
subir pela quarta semana seguida e chegar a R$8,99. Esse era o presidente
'amigo dos caminhoneiros"?', postou Boulos no Twitter.
A política de
preços praticada pela Petrobrás com a anuência de Jair Bolsonaro deverá
aumentar significativamente o lucro da estatal no primeiro trimestre deste ano,
transferindo mais lucros e dividendos a seus acionistas em detrimento dos
consumidores.
Levantamento
com base nas projeções de quatro instituições financeiras (Itaú BBA, UBS,
Credit Suisse e Goldman Sachs) indica que a companhia deve registrar, no
primeiro balanço do ano, receita líquida de R$ 144 bilhões, avanço de 67,2%
frente ao primeiro trimestre de 2021.
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