Por Fernando Brito | 17 de Maio de 2022
Juridicamente inócua – é provável que não dê em nada, e é melhor que
assim seja – a evidente fraude na mudança de domicílio eleitoral de Sergio Moro
vai ser objeto de depoimento na Polícia Federal, o que dará ao ex-juiz a oportunidade
de sentir como é possível que se faça com ele o que ele fez com outros.
Disse que é melhor que assim seja porque fará muito bem à democracia
vê-lo derrotado nas urnas para o Senado ou, também por falta de apoio para
isso, forçado a desistir da disputa eleitoral.
É pedagógico para o caráter humano ver reduzido à insignificância quem
mentiu e fraudou tanto num processo criminal quanto numa mera ficha de filiação
partidária para beneficiar-se disso.
Desta vez, sequer se precisou de um hacker para vê-lo tramando para
burlar a lei, logo ele que se baseou num rabisco, sem assinatura, para condenar
Lula pelo tal tríplex.
Moro mente e ainda se diz “perseguido” por Lula, a quem trancou numa
cela por 580 dias e noites.
Como não se morde o cachorro por vingança da mordida que este deu,
ninguém que ver o sr. Moro adquirir um domicílio obrigatório, o penal, que pela
fraude de domicílio eleitoral se estabelece.
É mais frio na sarjeta do desprezo.
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