Luiz Inácio Lula da Silva em Contagem (MG) (Foto: RICARDO
STUCKERT)
Percepção generalizada entre os brasileiros
é que apenas ele é capaz de derrotar o neofascismo e a destruição do País
27 de maio de 2022
A onda de crescimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que
obteve 54% dos votos válidos na mais recente pesquisa Datafolha, ainda não
chegou ao fim. "A disparada de Lula em diversos segmentos sugere que o
potencial do ex-presidente não se esgotou na onda de crescimento que ele obteve
desde que recuperou seus direitos políticos", escreve o jornalista Bruno
Boghossian, da Folha de S. Paulo, ao analisar a pesquisa.
"O cenário estimulou a fórmula do voto útil, com a migração de
eleitores indecisos e simpáticos a outros candidatos para os principais
concorrentes. Lula aproveita a rejeição a Bolsonaro, enquanto o atual
presidente pede holofotes como antagonista do petista", diz ainda o
jornalista. "Por enquanto, Lula é o principal beneficiário. A prova são os
54% dos votos válidos com o qual ele aparece num cenário com 13 candidatos –o
que seria suficiente para vencer no primeiro turno", acrescenta.
Risco para Ciro Gomes
O cenário ainda é extremamente negativo para Ciro Gomes. "A
cristalização dos votos de Lula e Bolsonaro dificulta a vida de nomes que se
posicionam como alternativas. O petista e o atual presidente têm níveis altos
de eleitores convictos, dispostos a manter suas escolhas até o fim: 78% e 75%,
respectivamente.
A má notícia que chega para Ciro Gomes (PDT) é que, além de haver menos
votos em disputa, seus próprios eleitores dizem que ainda podem trocar de
candidato. Só 35% se dizem firmes e 65% admitem uma mudança até o dia da
eleição", escreve Boghossian.
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