(Foto: Agência Brasil)
O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou
todas as propostas das Forças Armadas para as eleições deste ano
9 de maio de 2022
O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou todas as propostas das Forças
Armadas para as eleições deste ano. Segundo a corte eleitoral, houve erros de
cálculo no documento enviado pelos militares para questionar a segurança das
urnas. O TSE também afirma que várias das medidas indicadas como necessárias
para ampliar a integridade do pleito já são adotadas.
O Ministério da Defesa, chefiado pelo general Paulo Sérgio Nogueira,
pediu, por exemplo, a realização de dois testes públicos de segurança em urnas
usadas nas eleições — um teste estadual e outro federal no dia da votação. O
tribunal, no entanto, afirmou que as urnas usadas na votação são as mesmas para
todos os candidatos. Assim, segundo os técnicos do TSE, não existem fundamentos
para embasar a realização de dois testes de segurança no dia da votação.
"Ora, tendo em vista que o funcionamento das urnas eletrônicas é
homogêneo nas UFs (unidades da federação) e que o teste de integridade é
executado com a votação em todos os cargos simultaneamente, não faria sentido
executar dois planos amostrais, um para nível estadual e outro para nível
federal. Entendemos que um único plano amostral é suficiente para verificar os
dois cenários", responde o TSE.
Os militares, através do Ministério da Defesa, também alegam que o
"plano de amostragem definido no art. 58 da Resolução Nr 23.673/21 permite
um nível de confiança médio de 66%, considerando um nível de asseguração
limitado, em decorrência do reduzido tamanho da amostragem por UF".
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