Família Marinho e Petrobrás (Foto: Divulgação)
Mudança foi feita depois do golpe de estado
de 2016 com a finalidade de transferir a renda do cidadão brasileiro para os
acionistas privados da estatal
17 de junho de 2022
Uma das apoiadoras do golpe de 2016 contra a então presidenta Dilma
Rousseff, inocentada naquele ano pelo Ministério Público e por uma perícia do
Senado, a Globo passou a defender a política de preços da Petrobrás, com uma matéria
publicada nesta sexta-feira (17) pelo portal G1 e intitulada "Alta do
preço dos combustíveis é inevitável e estava atrasada, dizem analistas".
De acordo com a política da estatal, os preços de produtos derivados de
petróleo no Brasil mudam conforme as variações do dólar no mercado
internacional.
A matéria do G1 publicou a entrevista do presidente da Associação
Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo. "[A
Petrobras] fez o que já deveria ter feito há muito tempo atrás. É inevitável e
estava atrasado já", disse ele.
Segundo a reportagem, um "levantamento da associação mostra que o
preço da gasolina estava nesta sexta-feira, antes do reajuste anunciado pela
Petrobras, com uma defasagem de 13% em relação à paridade de importação, e o
diesel, de 21%".
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Pernambuco
A matéria também afirmou que "o Brasil é deficitário em óleo
diesel, tendo importado quase 30% da demanda em 2021".
As variações do dólar têm penalizado principalmente os mais pobres. O
número de brasileiros que usaram toneladas de lenha como fonte de energia nas
residências, por exemplo, foi de 24 milhões em 2021, o maior patamar desde
2009, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
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