Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil | Reprodução)
Para a equipe de campanha, o caso atrapalha
Bolsonaro a "furar a bolha" para conquistar votos de eleitores que
não compõem seu núcleo de apoio
12 de julho de 2022
O assassinato do guarda municipal e militante petista Marcelo Arruda
pelo terrorista bolsonarista Jorge José Guaranho em Foz do Iguaçu (PR) foi
recebido com preocupação pela equipe de campanha pela reeleição de Jair
Bolsonaro (PL), informa o jornal O Globo.
A avaliação é de que o caso "atinge em cheio o discurso pró-armas
de Bolsonaro e reforça a imagem beligerante do titular do Palácio do Planalto,
dificultando que ele consiga 'furar a bolha' de seus apoiadores consolidados e
conquiste votos de eleitores indecisos", relata a reportagem.
Bolsonaro foi orientado a se manifestar sobre o assunto, repudiando a
atitude de seu apoiador. Tudo para evitar respingos do assassinato em sua
imagem. Faz também parte da estratégia resgatar a suposta facada sofrida por
ele durante a campanha presidencial de 2018.
No Twitter, Bolsonaro condenou o assassinato, mas culpou a imprensa por
incitar a violência. Aliados não viram a postagem como suficiente. Coube ao
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), coordenador da campanha do pai, ser mais
enfático: "é uma aberração. Um ato absurdo. A gente não concorda".
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