12 de julho de 2022
Estava demorando, mas Bolsonaro finalmente saiu em defesa do assassino
do líder petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu.
Segundo o presidente, houve um “conflito prévio” entre o policial
bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, autor dos disparos, e o guarda
municipal e tesoureiro do PT, morto em sua festa de 50 anos.
“Nada justifica a troca de tiros. Nada justifica. Mas lá fora está sendo
concluída a investigação pela Polícia Civil. Talvez concluam hoje, talvez tenha
uma coletiva. Para a gente ver que teve problema lá fora. O cara que morreu e
estava lá fora jogou uma pedra no vidro no carro do lado de fora”, disse no cercadinho
do Palácio da Alvorada.
A insinuação é de que eles se conheciam, algo descartado pela apuração
até o momento.
“Ele [Guaranho] ficou caído no chão e o pessoal da festa, todos
petistas, encheram a cara dele de chutes. Bem, a violência dos petistas era
violência do bem. Chute na cara de quem está caído no chão. A gente não sabe
direito o que aconteceu, mas as imagens demonstram os atos de violência dentro
do recinto”.
Cínico, Bolsonaro rebateu quem o acusa, corretamente, de estimular a
violência no país.
“A narrativa é de que eu estimulo a violência no Brasil. É isso mesmo?
Então vamos lá”, começou.
“Em 2016, tivemos 61.000 mortes por arma de fogo no Brasil. No ano
passado, tivemos 21.000 mortes por arma de fogo. Menos 20.000 mortes. Como meu
governo estimula a violência?”
Abaixo, uma demonstração do que é um canalha no ápice de sua delinquência moral:
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