Joe Biden, TSE e urnas eletrônicas brasileiras (Foto:
Reuters | ABR)
A posição dos EUA "dá a senha para que
diplomacias de governos de outros países democráticos se manifestem mais
firmemente contra o show de Bolsonaro"
21 de julho de 2022
"Tanto a nota da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil quanto a
declaração do porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, reiterando a
confiança do governo norte-americano no processo eleitoral brasileiro têm outro
destinatário direto, além de Jair Bolsonaro: as Forças Armadas
brasileiras", escreve a jornalista Vera Magalhães no Globo.
"Ao reiterar a expectativa de que as eleições ocorram de forma
justa, livre e confiável, 'com todas as instituições agindo conforme seu papel
constitucional', o governo Biden comunica aos militares que o resultado das
eleições será prontamente reconhecido por Washington".
De acordo com a jornalista, o governo estadunidense percebeu a
ambiguidade das posições das Forças Armadas brasileiras quanto ao processo
eleitoral.
De acordo com Vera Magalhães, a posição dos EUA "dá a senha para
que diplomacias de governos de outros países democráticos se manifestem mais
firmemente contra o show de Bolsonaro".
A jornalista acrescenta em seu comentário que a nota e o briefing da
Casa Branca humilham o Ministério das Relações Exteriores sob Carlos França.
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