(Foto: ABr)
“Tendo em vista o aumento da desigualdade
social no país, de forma que esse aumento do consumo está longe de ser
homogêneo entre as famílias”, afirmou o Dieese
22 de julho de 2022
Rede Brasil Atual - Enquanto a sempre anunciada recuperação da economia
se dá de forma lenta e em base fraca, a pobreza e a desigualdade “se acentuam
em ritmo acelerado”, afirma o Dieese. Em boletim, o instituto lembra que alguns
indicadores apontam melhora, mas em comparação com períodos que tiveram forte
impacto da pandemia de covid-19. Assim, estão “ancorados em bases frágeis”.
O Dieese destaca, inicialmente, que o número de pessoas em situação de
fome aumentou para 33 milhões neste ano. Além de mais da metade da população em
algum grau de insegurança alimentar, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em
Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Pessan).
Sem estratégia
O boletim cita também a Emenda Constitucional (EC) 123, originada da
chamada “PEC do desespero eleitoral“, recentemente aprovada no Congresso.
Segundo o Dieese, “é uma tentativa do governo de reverter o quadro eleitoral,
distribuindo benefícios somente até o final do ano, sem que esteja, de fato,
articulada com uma mudança de estratégia na política econômica e nas políticas
sociais”.
Além disso, acrescenta o instituto, a recente aprovação da privatização
da Eletrobras “aumenta o risco de elevação das tarifas de energia elétrica e
solapa a soberania e a segurança energética nacional, indo na contramão do
mundo”.
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