Bolsonaro e Auxílio Brasil (Foto: REUTERS/Ueslei
Marcelino | Leonardo Sá/Agência Senado)
Mesmo entre os beneficiários dos auxílios,
a percepção é semelhante: 59% veem motivação puramente eleitoral e 32% veem
motivação de ajudar os pobres
1 de agosto de 2022
Apesar de Jair Bolsonaro (PL) confiar na estratégia de conceder auxílios
financeiros às classes baixas a poucos meses das eleições de outubro, grande
parte da população não embarcou na onda eleitoreira do chefe do Executivo. De
acordo com a última pesquisa Datafolha, 61% dos eleitores afirmam que o
objetivo da distribuição de benefícios por Bolsonaro é, principalmente, ganhar
votos, e não ajudar quem está precisando.
Apenas 31% dos entrevistados pela pesquisa acreditam que o foco do presidente
é ajudar os necessitados, ao passo que 6% entendem que há tanto uma motivação
eleitoral quanto uma motivação genuína de assistência social. Mesmo entre os
beneficiários dos auxílios, a percepção é semelhante: 59% veem motivação
puramente eleitoral e 32% veem motivação de ajudar os pobres.
Além disso, 56% do eleitorado considera o valor de R$ 600 do Auxílio
Brasil insuficiente para atender às necessidades do povo. Somente 36%
consideram suficiente e 7% entendem que é mais do que suficiente.
Mesmo com o anúncio da distribuição eleitoreira de diversos benefícios,
Bolsonaro segue atrás do ex-presidente Lula (PT) com larga distância nas pesquisas.
Na última pesquisa Datafolha, o atual chefe do Executivo conta com 29% de
intenções de voto contra 47% do petista.
O Datafolha ouviu 2.556 pessoas em 183 cidades do Brasil entre quarta
(27) e quinta-feira (28). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para
menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o
número BR-01192/2022.
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