Flávio Dino e Roseana Sarney Foto: Reprodução
Os exemplos mais notáveis são as alianças
de Flávio Dino com a família Sarney no Maranhão e a separação entre Lira e
Bolsonaro em Alagoas
6 de agosto de 2022
A definição das coligações para as eleições nos estados do Nordeste
trouxe uniões e separações impensáveis para quem analisava o cenário político
há um ano. Nesta sexta-feira (5) terminou o prazo para as convenções
partidárias.
Opositores históricos se aliaram e houve rompimentos traumáticos. Com
isso, as eleições terão palanques que juntaram "água e óleo" e que
separaram "gêmeos siameses'', aponta reportagem de Carlos Madeiro no UOL.
Em sua coluna, Madeiro relata seis episódios que ele classifica como
"no mínimo curiosos" de alianças feitas (ou desfeitas) para as
eleições estaduais em 2022.
Um dos exemplos em destaque é a separação entre Jair Bolsonaro (PL) e o
presidente da Câmara, Arthur Lira (PP) na disputa pelo governo de Alagoas.
Lira levou o PP a apoiar um candidato que vota na terceira via em nível
nacional: o senador Rodrigo Cunha (União Brasil). Já a prima de Lira, a
deputada estadual Jó Pereira (PSDB), é a vice na chapa e também não tem
qualquer identificação com Bolsonaro ou com o bolsonarismo.
Outro exemplo em destaque é o cenário eleitoral no Maranhão, onde o
maior opositor recente do sarneysismo no estado, o ex-governador Flávio Dino
(PSB), estará no mesmo palanque ao governo que o MDB da família Sarney.
Madeiro relata que no dia 21 de julho, o MDB maranhense decidiu em
convenção apoiar Carlos Brandão (PSB) na disputa. No mesmo dia, Roseana Sarney
tirou fotos ao lado de Brandão, que assumiu o governo para Dino se candidatar
ao Senado.
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