(Foto: Divulgação | Reprodução/TV Globo)
Marcelo Crivella teria entregue aos
policiais um celular de uma terceira pessoa, e não o seu próprio, obstruindo a
justiça. Para que a armação tivesse sucesso, o prefeito contou com a ajuda de
Mauro Macedo, primo de Edir Macedo, considerado operador financeiro do esquema
criminoso na prefeitura
22 de dezembro de 2020
Na decisão que autorizou a prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo
Crivella (Republicanos), na manhã desta terça-feira (22), a desembargadora do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) Rosa Helena Penna Macedo Guita
cita que um membro do gabinete do prefeito, de sua estrita confiança, cobrava
um "pedágio" de 2% a todas as faturas a serem recebidas do Tesouro
Municipal. Alguns dos envolvidos no esquema criminoso se comprometeram a restituir
R$ 67 milhões aos cofres públicos. A reportagem é do portal Congresso em Foco.
A juíza apontou que, mesmo que Crivella deixe o cargo daqui nove dias,
ainda sim havia risco ao bem público se a prisão não fosse decretada.Segundo a
reportagem, uma das justificativas para a prisão foi que Crivella teria,
durante o cumprimento de um mandado de prisão, entregue aos policiais um
celular de uma terceira pessoa, e não o seu próprio.
Para que a armação tivesse sucesso, o prefeito contou com a ajuda de
Mauro Macedo, considerado operador financeiro do esquema criminoso na
prefeitura. Mauro é primo do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do
qual Crivella é bispo licenciado.
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