Após fiasco, CBF acaba com jogos às 21h de sábado no Nacional

Em comunicado publicado no final da tarde desta terça-feira no site oficial da entidade, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sepultou o horário das 21 horas, aos sábados, que vinha acontecendo em todas as rodadas de final de semana desde o início do Campeonato Brasileiro, em meados de maio.

medida não contempla o próximo confronto marcado para esta situação, Botafogo x América-MG, dia 13 de agosto, por não haver tempo hábil de a mudança atender ao Estatuto do Torcedor. Os jogos seguintes, porém, caíram das 21 horas para 18 horas: Corinthians x Figueirense (20/8) e Fluminense x Botafogo (27/8).

A partir daí, começará o segundo turno do Nacional, em que nenhuma partida já teve o horário definido, após o tradicional "ajuste com as emissoras de TV". Mas certamente continuará do modo em que terminou, sem o horário das nove da noite.

A justificativa oficial apresentada é uma "nova padronização dos horários dos jogos".

Porém, levantamento feito pela Folha e divulgado na edição do último sábado mostrou que os jogos de sábado, às 21 horas, têm sido sempre os mais esvaziados.

Comparando com outras faixas de jogos, nenhuma tem atraído tão pouca torcida. E essas partidas são transmitidos apenas em pay-per-view.

Até a 14ª rodada, pouco mais de 8.000 torcedores, em média, compareceram aos dez jogos realizados ao longo dos últimos sábados, 21h.

Se a partida é no sábado, mas às 18h30, o público sobe: 10,5 mil, em média.

Até mesmo os duelos de quinta-feira, dia útil, também às 21h, têm sido mais cheios, com média de 10 mil fãs.

Mas o torcedor gosta mesmo é da tarde de domingo. As partidas das 16h são as campeãs, com média de 17,3 mil.

Quarta-feira, 21h50, também tem ótimo desempenho, com seus 16,7 mil torcedores.

MAIS NOVIDADES

Outra modificação trazida na resolução desta terça da CBF diz respeito aos duelos das 18h30 de sábado e domingo, que tiveram o início antecipado em meia hora e agora vão começar às seis da noite. A Série B do Brasileiro também sofreu readequações.
Folha

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