Para o governador cid gomes, o Ministério dos Transportes e seu braço executivo - o Dnit - ainda demorarão alguns meses para entrar no eixo da normalidade, mesmo porque, para isso, ambos terão de passar pela faxina da moralidade, que prossegue sem prazo para seu termo. Assim, Cid e seu secretário de Infraestrutura, Adahil Fontenele, já sabem que o Anel Viário de Fortaleza - única e precaríssima via de ligação entre a BR-116 e o porto do Pecém - demorará uma eternidade para ser duplicado (as obras, que avançavam na velocidade de um cágado, estão paralisadas), agravando o congestionado tráfego de caminhões pesados que vão e vêm do Pecém. O que fazer? Acelerar o projeto executivo do Arco Metropolitano, uma rodovia de Classe A - via expressa, sem cruzamentos, com três viadutos sobre as BR-116, 020 e 222 e um sobre a CE-060 (Fortaleza-Baturité). É exatamente essa providência que está em curso em pranchetas de empresa contratada pelo Departamento Estadual de Rodovias (DER). A gestão Cid Gomes tem um ano para concluir o projeto da estrada - que nascerá em Pacajus e terminará 90 Km depois, no Porto do Pecém -, para buscar financiamento junto ao Banco Mundial, e para abrir o processo licitatório. O investimento é estimado em R$ 250 milhões. Será a maior obra rodoviária de Cid Gomes. Ele não a concluirá, mas a deixará em situação de irreversibilidade.
Egídio Serpa – Diário do Nordeste
Comentários
Postar um comentário