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O âncara da Globo, anticomunista de carteirinha, é amigo e informante do Tio Sam |
Três notórios medalhões da mídia golpista, um âncora da TV Globo, William Waack, o jornalista da Folha de São Paulo, Fernando Rodrigues, e o ex-colunista de Veja, Diogo Mainardi, foram apontados em recentes documentos divulgados pelo site Wikileaks como informantes do governo dos Estados Unidos.
A revelação não chega a surpreender observadores que possuem espírito crítico e não se deixam enganar pelas falsas aparências transmitidas na telinha e nos poderosos meios de comunicação monopolizados por uma meia dúzia de famílias capitalistas.
William Waack
Gosta de se apresentar como intelectual sereno e sábio no programa Globo News Painel, onde costuma atravessar o samba dos entrevistados, é um raivoso anticomunista. Chegou a escrever um livro (intitulado “Camaradas”) carregado de insultos e calúnias contra Luiz Carlos Prestes, líder da Coluna Prestes.
Fernando Rodrigues
Nos documentos vazados pelo Wikileaks, o jornalista Fernando Rodrigues, colunista da Folha de S. Paulo, também aparece como informante, em encontro na embaixada dos EUA. Rodrigues, outro direitista de marca maior, evitou comentar a denúncia no site que mantém no Uol, onde por coincidência postou nesta sexta (28) apenas uma entrevista com o embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, em que o diplomata estadunidense critica o Wikileaks por estar revelando informações embaraçosas para Washington e seus testas de ferro pelo mundo.
Diogo Mainardi
Outro jornalista citado pelo Wikileaks é ex-colunista da Veja, hoje comentarista do programa Manhattan Connection, da Globo News, Diogo Mainardi, uma figura bizarra e medíocre que morre de amores pelo império e vive a vomitar bobagens anticomunistas, aparece antecipando informações de sua coluna para os americanos num "almoço reservado". Ele também andou exercendo as funções de guarda costas do controvertido banqueiro Daniel Dantas.
Waack, Rodrigues e Mainardi são três exemplares típicos da mídia que o jornalista Paulo Henrique Amorim apelidou com muita propriedade de Partido da Imprensa Golpista (PIG). Em seus textos e comentários destilam a ideologia reacionária e tacanha da direita brasileira, antinacional, antipopular e vassala do império. As relações entre o PIG e a CIA, sugeridas pelo Wikileaks, não chegam a ser surpreendentes, mas contribuem para elucidar o verdadeiro caráter dos monopólios midiáticos e evidenciar a subserviência da direita brasileira em relação a Washington. São relações inegavelmente perigosas para os interesses nacionais, que devem ser reveladas, denunciadas e combatidas.
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