Foto: Luiz Gomes/ Agência O Globo
No mês passado, após a divulgação dos resultados do exame de 2010, o ministro disse que, para evitar a comparação entre escolas com diferentes porcentuais de participação, o exame pode se tornar obrigatório. Todo estudante do ensino médio, interessado ou não no resultado, teria de fazê-lo para controle de qualidade do ensino na etapa que tem os piores indicadores do Brasil.
No mês passado, após a divulgação dos resultados do exame de 2010, o ministro disse que, para evitar a comparação entre escolas com diferentes porcentuais de participação, o exame pode se tornar obrigatório. Todo estudante do ensino médio, interessado ou não no resultado, teria de fazê-lo para controle de qualidade do ensino na etapa que tem os piores indicadores do Brasil.
Uma edição sem grandes erros pode tornar o Enem ainda maior. Atualmente, o exame já acumula as funções de certificador de ensino médio para quem comprova conhecimentos, selecionador de bolsistas do Prouni, requisito para concessão de financiamento público em instituições particulares, e substituto doprocesso seletivo em universidades de todo o País. Haddad quer mais.
Neste caso, ele substituiria a Prova Brasil que existe desde 1995 e já é aplicada a todos os alunos do ensino fundamental desde 2005, sendo usada para compor o Índice da Educação Básica (Ideb). No ensino médio, no entanto, a prova continua sendo amostral e, por conta disso, não produz índices por escola.
Outra expectativa de Haddad é de que o exame “ainda nesta década” elimine os vestibulares tradicionais. Para o ministro o Enem é mais moderno e pode puxar uma atualização do ensino médio, que precisa de reforma de currículo. Para isso, o exame poderia também ganhar duas edições a partir do ano que vem para que universidades pudessem usá-lo no processo seletivo de meio de ano e universidades que precisassem dos dados com antecipação pudessem obtê-los a partir da primeira edição do ano. _______________________________________________________________________________
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Enquanto 5,4 milhões de candidatos serão avaliados pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o próprio teste também será colocado à prova a partir deste final de semana – e com ele a imagem do governo e principalmente do ministro Fernando Haddad, pré-candidato à eleição em São Paulo. Apesar de crescer ano a ano em inscrições e adesão de universidades, o concurso ainda tem credibilidade questionada por conta dos problemas ocorridos em 2009 e 2010.
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