O impacto espetacular dos números da Siderúrgica no PIB do município
O grande projeto estruturante que, efetivamente, está em processo de implantação no Ceará, a usina da Companhia Siderúrgica do Pecém vai causar um impacto espetacular no cenário sócio-econômico do Estado, principalmente na geografia do município de São Gonçalo do Amarante, onde ela se localiza.
Por exemplo: o Produto Interno Bruto (PIB) de São Gonçalo do Amarante crescerá 1.970% durante o período de construção da usina, mas será incrementado em 3.940% quando ela estiver operando a pleno, ou seja, produzindo 3 milhões de toneladas/ano de placas de aço.
Por sua vez, o PIB de Caucaia aumentará 206% na construção da usina e 412% na operação dela.
Agora, anotem:
Na fase de operação, a usina da CSP terá 3.958 empregados nos diversos escalões técnicos e hierárquicos, gerará compras anuais diretas de R$ 36,6 milhões e uma massa salarial anual de R$ 80,2 milhões.
O efeito multiplicador será também espetacular: de maneira direta, indireta ou induzida, a cadeia produtiva ligada à CSP gerará 11,8 mil empregos, R$ 109 milhões em compras e R$ 240,8 milhões de massa salarial.
Anotem de novo: nas cidades onde se localizam empresas siderúrgicas, são muito bons os indicadores sócio-econômicos. Na mineira Ipatinga, por exemplo, o PIB per capita é de R$ 20,9 mil e o IDH é 0,806.
Hoje, S. Gonçalo do Amarante tem PIB per capita de apenas R$ 3.530 e IDH de 0,639.
Mas isso vai mudar.
Egídio Serpa – Diário do Nordeste
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