Um estudo encomendado pela Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece) há seis meses levantou a possibilidade de o aeroporto de cargas pretendido pelo Governo do Estado ser também de passageiros. Dentro do projeto de estruturação do Complexo Industrial e Portuário Governador Mário Covas em São Gonçalo do Amarante, o empreendimento já teve três relatórios sobre seu funcionamento concluídos pelo consórcio responsável pelo levantamento.
Segundo o presidente da Adece, Roberto Smith, uma empresa especializada em planejamento aeroportuário dos Estados Unidos foi contratada junto de uma canadense especializada em cargas aéreas e de uma consultoria de Pernambuco.
"Existe uma forte presença de carga transportada junto dos aviões de passageiros e que não é desprezível em termos de volume de cargas", revelou o presidente da Adece.
Critérios
Para avaliar a viabilidade de seguir com a instalação do aeroporto, Smith afirmou que é necessário conferir as áreas de influência entre os aeroportos mais próximos do Cipp, de modo que não haja choque entre o Pinto Martins e o novo.
Outro ponto ressaltado pelo presidente da Adece foi de, além de poder aliar as cargas do terminal marítimo ao aeroporto, ainda ter de considerar a concorrência direta dos aeroportos de Recife e de Natal.
Investidores
Ainda sobre a área do Pecém, Smith falou da mudança das exigências de alguns investidores que buscaram a Adece com o intuito de aportarem no Estado.
A diferença destes, segundo contou, é do local da instalação. A intenção deles é estarem próximos ao Porto do Pecém e suas vantagens, mas sem estarem instalados nos dois municípios que abrigam o complexo (São Gonçalo do Amarante e Caucaia). Daí o pedido de alguns para instalarem-se em Pentecoste, a 50km de lá.
Diário do Nordeste
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