O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, e os novos ministros devem assumir seus cargos nesta sexta-feira para iniciar o mais rápido possível sua missão de aplicar o acordo de resgate financeiro à Grécia.
Embora ainda não tenha sido anunciada oficialmente a composição do governo de coalizão, vários meios de comunicação gregos garantem que os dois grandes partidos, o socialista Pasok e o conservador ND (Nova Democracia), estarão representados e que Vangelis Venizelos continuará como ministro das Finanças.
Os jornais "Kathimerini" e "To Vima" afirmaram que o novo gabinete terá duas vice-presidências, uma delas ocupada por Venizelos. Outros membros do governo seriam o conservador Stavros Dimas, ex-comissário europeu do Meio Ambiente, que ocuparia a outra vice-presidência e a pasta de Relações Exteriores.
Ainda falta definir a data na qual o Parlamento debaterá o programa do novo governo e votará depois se lhe outorga seu voto de confiança. Os partidos que apoiaram a nomeação de Papademos -- Pasok, ND e o direitista LAOS -- contam com 254 das 300 cadeiras do Legislativo.
Entre os partidos com presença parlamentar, apenas o comunista KKE e a coalizão de esquerda Syriza se recusaram participar das negociações para pactuar um novo líder. Os comunistas chegaram inclusive a criar uma frente popular para se opor ao que denominam como "coalizão negra liderada por Papademos".
Após saber de sua designação, Papademos frisou que o novo governo de transição tem como objetivo aplicar o acordo da zona do euro que empresta 130 bilhões de euros à Grécia e perdoa a metade de sua dívida, em troca de duras medidas de austeridade.
Folha
Vamos nós: na Grécia tem o Papademos, aqui no Brasil tem o PapaDEMO, é o Kassab prefeito de São Paulo, ele está acabando com o DEMO, ele está papando tudo para seu partido PSD.
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