O cardiologista Conrad Murray, 58 anos, foi considerado culpado pela morte não intencional do cantor Michael Jackson. O veredicto foi lido na noite desta segunda-feira (7). Ele pode passar até 4 anos na prisão e pode perder a licença médica.
Murray ouviu ao veredicto com a expressão imóvel, sem esboçar reação. Durante todo o julgamento, a acusação sustentou que o cardiologista foi irresponsável no tratamento de Jackson, usando métodos "bizarros", como a aplicação sistemática do anestésico propofol fora de um ambiente hospitalar controlado, na casa do cantor.
Antes do anúncio da decisão do júri, uma multidão se reunia na entrada do tribunal com placas de apoio e condenação a Murray. Em uma delas, lia-se: "Murray, queime no inferno!"
Os jurados chegaram ao veredicto por volta das 17h desta segunda (horário de Brasília), após menos de nove horas de deliberação, e 866 dias depois da morte de Michael Jackson, em 25 de junho de 2009.
Segundo a rede de TV Fox News, os familiares de Jackson choraram ao ouvir o veredicto. Pouco antes do anúncio, a irmã de Jackson, La Toya, disse em sua página no Twitter que "tremia incontrolavelmente". A expressão "Conrad Murray culpado" se tornou um dos assuntos mais comentados no serviço de microblog.
UOL Notícias
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