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SINDICALISMO – Nova Modalidade De Reivindicar

Há um momento exato para se inovar. A inovação tem que ser uma ação articulada e objetiva gerada pela necessidade de sobrevivência. Quando determinadas instituições não cumprem seus papeis, nós associados precisamos urgentemente intervir no sentido de encontrar alternativas, pois, se ficarmos esperando de braços cruzados, pode ser tarde demais.

Vivemos na era das mudanças. Os profissionais precisam rever seus direitos, conceitos, criar novas formas de atuação. É preciso questionar regras, emoções, crenças e tudo isso deve começar individualmente para depois alcançar o coletivo.

Está nascendo uma nova concepção de sindicalismo na UFC – Universidade Federal do Ceará. Os servidores iniciaram uma campanha por direitos iguais, fazendo manifestações, por se sentirem discriminados pela jornada de trabalho diferenciada, e pelo controle de ponto digital instalado apenas nos Hospitais Universitários.

O Sindicato e a Oposição não mobilizam a categoria para que seja discutido com seriedade as citadas questões com a Administração Superior da Universidade. Pelo contrário, seus líderes têm exercido forte pressão aos servidores, para que não compareçam as nossas manifestações.

Cristo, em certa ocasião, ao pregar para uma grande multidão e aos seus discípulos, disse que, os líderes do povo fechavam o reino dos céus aos homens, não entravam, nem permitiam que outros entrassem.

Se aplicássemos as palavras do Filho de Deus a questão em pauta, daria no mesmo, (destacando a oposição) que, critica, critica, mas, sua liderança não assume a responsabilidade pela qual se colocou como alternativa.

À medida que mais servidores aderem ao movimento, os líderes opocionistas ao SINDICATO fazem coro com o mesmo, e pressionam ainda mais os servidores. Quando da última manifestação, espalharam boatos dizendo que os servidores não precisavam comparecer, alegando que, o SINTUFCE já teria marcado audiência com o reitor para tratar do tema em pauta. Pura e simples enganação.

Não se pode negar que os conflitos de interesses que ocorrem na cúpula sindical, especificamente, na FASUBRA – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras, se refletem no âmbito das entidades sindicais e, por sua vez, acaba prejudicando a categoria. Suas lideranças discutem assuntos dos mais diversos até de cunho internacional, mas, passam despercebidos temas locais - discrepância de carga horária existente em diversas instituições, e as ações persecutórias objetivadas pelo ponto digital que tem gerado conflitos desnecessários.                                                 

Apesar das pressões os servidores continuam aderindo as manifestações e acumulando forças para novos enfrentamentos que, possivelmente, podem surgir.

Os episódios relevantes ocorridos no Ceará em alguns aspectos mudaram a história do Brasil, e a nossa luta, continua sendo escrita bravamente, tendo como exemplos recentes a lei Maria da Penha, a luta contra a intolerância religiosa e pela liberdade de crença. Somando-se a estes, a reivindicação pela isonomia – direitos iguais.

Vivenciamos um momento fascinante – uma nova concepção de sindicalismo – uma nova maneira de reivindicar - sem os limites do corporativismo sindical que, continua de plantão.

Chegou o momento dos servidores discriminados se reunirem com seus próprios chefes, para que se efetive a isonomia que é direito de todos, com responsabilidade. Só assim, legitimaremos direitos iguais, e a plena democracia reinará definitivamente, na Universidade Federal do Ceará.

Lembramos que nas assembléias da última greve, se ecoava em uníssono: O SINTUFCE SOMOS NÓS NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ. Em um momento em que os servidores se sentem desprovidos da representação sindical, e sem reação da oposição, eis o tempo para gritarmos todos juntos: OS SERVIDORES UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS.                                                                                                    Movimento dos servidores da UFC em prol de direitos iguais.
Por Sebastian Ramos

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