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Fina Estampa: Marcelo Serrado passou de mordomo coadjuvante a um dos protagonistas da trama


20/030/2012
Como já era de se esperar, a atriz Lília Cabral brilhou no papel da sua primeira protagonista, dando vida à marida de aluguel Griselda, de Fina Estampa. Christiane Torloni, outra experiente estrela do elenco global, também deu seu show como antagonista da trama. Já o ator Marcelo Serrado - que até ser chamado para atuar em Fina Estampa fazia parte do cast da Rede Record – tinha tudo para ser apenas mais um coadjuvante fazendo o papel de um mordomo. Mas não. Entre tantas feras da televisão, ele conseguiu roubar todo o foco para si e conquistou o público com o afetadíssimo Crô.

Quando recebeu o convite para a novela e conheceu o perfil de Crô, Marcelo imaginou que o personagem seria bom. Mas foi depois de entrar no ar que ele realmente pôde perceber a dimensão que o trabalho tomou. No Facebook, vira e mexe, ele é lembrado com as suas divertidíssimas caras e bocas e frases como: “Não, para. Congela!”. Nas ruas, o carinho do público também é evidente.

“Engraçado que nesse tempo todo nunca teve nada ofensivo. As pessoas gostam do personagem e, quando isso acontece, elas querem chegar perto”, analisa. Até certa vez, em uma festa de adolescente, o ator foi o centro das atenções e se surpreendeu com a repercussão diante do público jovem. “Alguns zoavam, brincavam, mas todos pediram para tirar foto”, recorda.

Marcelo conseguiu o papel graças ao vilão Bruno, personagem que interpretou na novela Poder Paralelo, na Record. Aguinaldo Silva, autor de Fina Estampa, o viu no ar e imaginou que Marcelo seria ideal para dar vida a Crô. “O Aguinaldo queria um ator hétero e me viu fazendo uma coisa completamente diferente. Foi uma visão dele. Que bom que deu certo. Sou muito grato”, comemora. “Acho que aconteceu uma química muito forte entre mim e o autor. Ele entendeu o que eu quis fazer e eu entendi a viagem dele”, completa.

Sobre o destino final do mordomo, Marcelo prefere não opinar e joga a bola para ao autor. “Acho que o Aguinaldo vai criar um final bacana. Ele sabe o destino para o personagem melhor que eu”, assegura. Apesar de ainda não ter sido confirmado, uma das possibilidades é a de que Crô vai herdar uma herança milionária de Tereza Cristina e Baltazar (Alexandre Nero) será o seu motorista. O público, no entanto, torce é para que Baltazar se revele o amante de Crô, tal como a novela vem insinuando há algum tempo.

Quanto ao fato de ficar marcado pelo papel, Marcelo diz não se preocupar. “Acho ótimo, até por ser um personagem tão bom”, ressalta. Na verdade, assim que acabar o folhetim - nesta sexta-feira (23) - o ator terá outro assunto para se preocupar. É que ele emenda um trabalho no outro e corre para as gravações do remake de Gabriela, onde viverá o mulherengo Tonico Bastos, interpretado por Fulvio Stefanini na primeira versão da novela. Só depois disso é que o ator terá seis meses para saber o que de fato ficou.

Reta final

Apesar de Crô ter se tornado o queridinho de Fina Estampa, é Tereza Cristina quem fecha as cortinas do fim da trama. Pelo menos foi o que anunciou o colunista Flávio Ricco. Segundo ele, Aguinaldo Silva já teria tomado essa decisão e os capítulos finais já teriam sido entregues à produção da Globo. Conforme o colunista, a vilã vai baixar o pano da trama parafraseando algo parecido a “hoje é dia de rock, bebê,” frase que ficou célebre nos bastidores do Rock in Rio, quando Christiane Torloni deu uma entrevista ao canal Multishow depois de “uns bons drink”.
Agências de Notícias

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