10 de agosto de 2015 | Autor: Fernando Brito
Já dei esta notícia aqui uma vez e, com prazer, a repito, com um novo recorde: ontem, a produção de energia elétrica no país a partir dos moinhos de vento das usinas eólicas respondeu por quase 8% (7,86%) de toda a eletricidade gerada no país.
Claro que o resultado foi ajudado por ser um domingo, dia de menor consumo mas, ainda assim, foi o maior resultado em valores brutos de toda a história de geração eólica no Brasil: 3. 922 megawatts médios, quase a metade do que gerou a gigantesca usina de Itaipu.
No Nordeste, área onde a geração eólica encontra suas melhores condições, os ventos geraram mais energia do que a água, que mingou com a seca: 2.851 Mwmed vieram do ar e 2.787 das represas.
Este blog, que não mente para ninguém inventando que, nas condições tecnológicas atuais é uma rematada tolice pensar que o Brasil deve abrir mão das hidrelétricas para viver uma irresponsável utopia de que a energia eólica possa representar uma solução energética segura para o país – e se não ventar amanhã? – é o primeiro a destacar o importantíssimo papel complementar que ela desempenha.
Elas permitem “segurar” a água nas represas, quando funcionam a toda carga, e diminuem o gasto de água no período mais seco que, entre outras características, é a época de regime de ventos mais intenso.
Mas jornais e televisão, que enchem a boca para falarem da energia eólica como se fosse a panaceia para a geração de energia limpa e sem dano ambiental (não é sem, na verdade, mas é de fato bem menor), não mostram o que o país conquistou e vai conquistar nesta moderna modalidade de produção de energia.
Os números são fantásticos.
No segundo domingo de agosto de 2014, foram gerados 1.345 Mwmed, pouco mais do que um terço do produzido ontem.
No primeiro “Dia dos Pais” do Governo Dilma, em 2011, míseros 266 MWmed, 16 vezes menos que ontem. E ventou forte, porque a geração foi o dobro, praticamente, do que era esperado para aquele dia pelos técnicos do ONS.
Uma conquista gigantesca, que não merece uma palavra sequer dos ecologistas ou da mídia “verdinha”.
E, infelizmente, nem um filmete de publicidade do Governo.
Não tem importância para este Tijolaço, que veicula com gosto e de graça notícias boas para o Brasil.
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