23/05/2018
As sanções dos Estados Unidos ao Irã inviabilizam o plano do Oriente Médio ser o fornecedor da refinaria negociada pelo Governo do Estado para o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), em São Gonçalo do Amarante. Mas isso não seria empecilho para o projeto deslanchar.
“Existem outros fornecedores em pé de igualdade para fornecer o petróleo que abastecerá a refinaria. Os chineses (sócios do projeto) querem ampliar seu raio de ação no campo energético e não deixariam o equipamento desguarnecido”, avalia Bruno Iughetti, consultor de petróleo e energia.
Entre possíveis fornecedores entram Arábia Saudita, Iraque e Venezuela. “São os mais concretos e com chances de negócios. A Venezuela entra pela proximidade com o Brasil e a capacidade de suas reservas”, aponta. A região do Pré-Sal brasileiro também seria outra alternativa.
Se as sanções permanecerem, o projeto da refinaria seria adiado? Iughetti explica que não. “Teria de haver uma iniciativa para buscar novos fornecedores, mas não causaria o adiamento do projeto por mais alguns anos. O mercado está servido de bons suppliers”.
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