Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou convite ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para prestar esclarecimentos sobre a suposta interferência dele, no último domingo 8, na determinação judicial do desembargador Rogério Favreto de soltar o ex-presidente Lula; a proposta de ouvir o ministro é do deputado Leo de Brito Lula (PT-AC), subscrita pelo deputado Jorge Solla (PT-BA); Jungmann teria determinado à Polícia Federal do Paraná, por telefone, que o alvará de soltura de Lula não fosse cumprido
12 DE JULHO DE 2018
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, terá de prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados sobre a suposta interferência dele, no último domingo 8, para que não fosse cumprida a determinação judicial do desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, de soltar o ex-presidente Lula.
O convite foi aprovado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara nesta quarta-feira 11. A proposta de ouvir o ministro é do deputado Leo de Brito Lula (PT-AC), subscrita pelo deputado Jorge Solla (PT-BA). Leo de Brito considerou que o descumprimento da ordem judicial e toda a sucessão de "erros orquestrados" é uma situação de extrema gravidade e que o Parlamento não pode ficar ao largo dessa discussão.
De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, Jungmann foi diretamente orientado a não autorizar a libertação de Lula pelo desembargador Thompson Flores, presidente do TRF-4. O ministro então teria determinado à Polícia Federal do Paraná, por telefone, que o alvará de soltura de Lula não fosse cumprido.
Depois, ele negou interferência sua no caso. Jungmann disse que "a PF, tempestiva e objetivamente, cumpre ordens judiciais". "Apenas fui mantido informado e acompanhei os acontecimentos durante seu desenrolar. Nada além disso", disse.
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