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Foto divulgação |
05/09/2018
São Gonçalo do Amarante, tem se destacado nacionalmente como uma das regiões com maiores perspectivas de crescimento econômico do país. O município acomoda um dos portos de maior expressão do Brasil, o porto do Pecém, localizado no CIPP (Complexo Industrial e Portuário do Pecém), onde está instalada a Zona de Processamento de Exportação Ceará, ZPE. A ZPE, por sua vez, contém a CSP, Companhia Siderúrgica do Pecém, empresa que produz placas de aço, responsáveis por quase todo o valor exportado pelo Ceará em 2018. Em 2015, segundo o IBGE, o PIB do município, a preços correntes, chegou a R$ 1,9 bilhão, o que indica PIB per capita de R$ 39 mil anuais. A indústria corresponde a 53% do PIB, serviços 42% e o setor agropecuário apenas 3%.
Essa condição faz com que São Gonçalo do Amarante lidere o ranking tanto de exportações como de importações no Ceará. De acordo com o estudo Análise do Comércio Exterior dos Municípios Cearenses, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), entre janeiro e junho de 2018, São Gonçalo do Amarante acumulou US$ 575,3 milhões em exportações no ano e 56% de participação nas vendas do estado.
O principal grupo de produtos vendido é o de placas de aço (semimanufaturados de ferro e aço), que engloba 97% do total. Estes são produzidos no CIPP e abastecem várias cadeias produtivas, principalmente a automobilística, civil e de fabricação de maquinários. Os principais destinos são Estados Unidos (US$ 162,9 milhões), Turquia (US$ 116,3 milhões) e México (US$ 99,8 milhões). Os norte-americanos, apesar das restrições comerciais anunciadas, consumiram mais da produção gonçalense em relação ao mesmo período em 2017.
As importações também são expressivas e põem o maior exportador do estado como maior importador também. Ao todo, no primeiro semestre de 2018, foram importados US$ 528,6 milhões, das quais a principal origem é Colômbia, forte exportador de gás natural. Tanto o gás quanto os combustíveis sólidos, que são os principais produtos importados são insumos amplamente utilizados na siderúrgica local e representam 93% do total importado. O saldo comercial do município é superavitário e já soma US$ 46,7 milhões.
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