“Moralista sem moral”, filha do bolsonarista Roberto Jefferson vai em cana acusada de desviar dinheiro destinado aos pobres
12 de setembro de 2020
Depois de algumas horas foragida, a candidata à Prefeitura do Rio, Cristiane Brasil, entregou-se à polícia.
Ela e o pai se tornaram ferozes defensores do bolsonarismo depois que o presidente da República acenou com cargos no governo ao PTB, presidido por Roberto Jefferson, o pivô do escândalo do mensalão.
Jefferson, por coincidência, havia sido convidado para uma live com o pastor Silas Malafaia para falar sobre a importância da família cristã nas eleições de 2020 enquanto a filha era procurada pela polícia.
A ex-deputada federal do PTB foi secretária de Envelhecimento Saudável da Prefeitura do Rio, época em que os crimes teriam sido cometidos.
Ela chegou a ser nomeada para o Ministério do Trabalho de Michel Temer, mas a decisão foi revogada depois da divulgação de um vídeo em que ela apareceu num barco acompanhada por quatro amigos sem camisa rebatendo acusações que havia sofrido.
De acordo com a acusação, Cristiane era do núcleo político da quadrilha que desviou de 5% a 25% em propina de contratos da Prefeitura do Rio que deveriam beneficiar os mais pobres.
O grupo teria desviado R$ 110 milhões de contratos firmados em projetos assistenciais destinados a populações carentes, como o que oferecia cirurgias oftalmológicas.
De acordo com a acusação, a propina era paga em dinheiro num shopping da Barra da Tijuca.
Antes de ser presa, a ex-deputada se manifestou nas redes sociais dizendo que é inocente.
Viomundo
Comentários
Postar um comentário