Investimento em educação e conscientização ambiental, além de
equipamentos de última geração contribuem para esse patamar de excelência da
empresa
São Gonçalo do
Amarante, 27 de outubro de 2021
A Companhia
Siderúrgica do Pecém (CSP), em São Gonçalo do Amarante investiu mais de R$ 1
bilhão em equipamentos de controle e monitoramento ambiental e é considerada no
mercado do aço o “estado da arte” em soluções para proteger o meio ambiente.
Por exemplo, é única no Brasil a ter e utilizar o equipamento BSSF e também uma
das únicas a fazer a limpeza de gás de Aciaria a seco.
Ter bons
equipamentos é importante, mas não é suficiente para estar no patamar que a CSP
chegou. É preciso desenvolver uma mentalidade permanente de cuidado ambiental.
Pra isso, a empresa trabalha fortemente com seus empregados o conceito dos 5 Rs
para a eficiência sustentável. São eles:
REPENSAR a necessidade de
consumir;
RECUSAR o consumo de materiais
que geram muito lixo;
REDUZIR o consumo para evitar
desperdícios;
REUTILIZAR, para evitar o custo com
a compra de outro material;
RECICLAR, transformando o resíduo
gerado em matéria-prima para outro processo.
Com
investimento, mentalidade sustentável e um árduo trabalho permanente, a CSP
recicla atualmente 99,3% (média de 2020) de seus resíduos sólidos. Isso está na
Cultura da empresa, é um valor, no direcionamento estratégico.
Para além do
rigor da legislação
O gerente de
Meio Ambiente da CSP, Marcelo Baltazar, detalha o trabalho de sensibilização de
toda a empresa para as questões ambientais. "Constantemente, passamos por
auditorias internacionais, somos inspecionados por órgãos públicos e sempre
somos tidos como referência em gestão ambiental. A gente fala sempre da
tecnologia, mas não podemos esquecer que o equipamento é sempre operado por
pessoas. Cada atividade operacional é mapeada e temos o objetivo de fazer dela
efetiva, segura e ambientalmente amigável. Quando se começa a pensar no meio
ambiente a partir da etapa de planejamento, isso indica que você está
conscientizado”, disse Marcelo Baltazar.
O aço está em
inúmeros objetos, é reciclável e conta com tecnologias de ponta para uma
produção sustentável. “O aço é a base da nossa economia, e a base da nossa
sociedade foi construída em aço e ferro. Temos hoje processos rigorosamente
controlados e medidos que garantam impactos mínimos em relação ao meio
ambiente. Fazemos reaproveitamento de sucatas e nossos resíduos são
reutilizados em processos de outras empresas. Acompanhamos as tendências e
tecnologias e estamos sempre nos adequando para um processo de produção sustentável",
complementa Matheus Dutra, analista de Meio Ambiente da CSP.
A eficácia é
resultado do compromisso de cada pessoa, em um trabalho coletivo. Na CSP, esses
esforços geram resultados. O produto CSP já conquistou as certificações de
Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001) e de Alta Tecnologia
(International Automotive Task – IATF, Maxion Wheels, Siemens Gamesa,
Caterpillar e Scania).
No Brasil, só tem na CSP
A CSP tem
soluções únicas no Brasil para o tratamento de coprodutos, como o BSSF –
Baosteel's Slag Short Flow, que granula a escória de Aciaria e abre novas
aplicações para o material. Esse equipamento reduz o tempo de beneficiamento da
escória de meses para minutos, um grande ganho ao meio ambiente.
Além disso,
possui o diferencial de contar com um sistema de limpeza a seco dos gases de
Aciaria, promovendo a redução do consumo de água. Tudo isso faz com que a CSP
obtenha 99,93 (média de 2020) de reciclagem dos seus resíduos sólidos, 98,5% de
recirculação de água e a produção de energia para consumo próprio e para venda
ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Resíduos que geram dinheiro
No processo de
produção do aço são gerados vários resíduos: a escória de Alto-forno, sucata,
lama e ferro-gusa solidificado. Mas esses materiais não são tratados como lixo,
são coprodutos. Eles são reutilizados no processo produtivo da CSP, evitando a
compra de mais matérias-primas ou são comercializados para cimenteiras e
indústrias de cerâmicas e químicas.
Um exemplo é a
lama gerada no Alto-forno que, aplicada na produção de tijolos, melhora a resistência
e diminui o tempo de forno na produção do tijolo. “A principal vantagem do
processo na CSP é que ele é eficiente na produção, onde já cumpro a primeira
etapa de não gerar resíduos de forma desnecessária. Com as melhores
tecnologias, nós temos esse padrão de desempenho. A segunda etapa é ter
parceiros com interesse em dar novas aplicações a esses coprodutos",
explica Marcelo Baltazar.
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