Bolsonarista em ato antidemocrático. Foto: Reprodução |
Empresários enviaram funcionários e arcaram com despesas para ampliar o protesto golpista realizado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília (DF), informou a Folha de S.Paulo
Cerca de 70 caminhões participam do ato. 23 deles saíram de uma mesma cidade de Mato Grosso, Água Boa, num movimento organizado por empresários bolsonaristas. Eles estão concentrados nas proximidades do acampamento montado na capital federal. No local é possível constatar a presença de veículos com placas de Mato Grosso, Goiás, Bahia e Santa Catarina.
A marca da empresa Agritex, do ramo de maquinário agrícola, estampa ao menos 12 caminhões que foram enviados à capital federal. Em sua conta no Instagram, a Agritex fez a seguinte postagem no domingo (6): “Chegaram em Brasília os guerreiros das estradas”.
Outros caminhões exibiam o nome do Grupo Comelli, empresa goiana especializada em processamento de biomassa.
Manifestantes ouvidos pela Folha sob sigilo afirmam que foram ao protesto por ordem dos patrões, que determinaram a permanência indeterminada em Brasília. Os empresários se comprometeram a pagar despesas ligadas à alimentação e abastecimento.
Nesta terça-feira (8), procuradores dos Ministérios Públicos de Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo informaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a organização dos atos golpistas está sendo financiada por empresários de vários estados. Um dia antes, o ministro Alexandre de Moraes determinou que as polícias identifiquem os organizadores e participantes dos bloqueios e das manifestações em frente a unidades do Exército.
Em vários atos espalhados pelo país, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem a intervenção das Forças Armadas contra o resultado da eleição, que deu a vitória a Lula (PT) no dia 30 de outubro.
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