Lula e Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert) |
Pessoas próximas a Lula afirmam que reação se deu mais pelo que Haddad não disse do que pelo que disse no encontro na Febraban, o que, na visão destes interlocutores, não é ruim
A reação inicial ruim do mercado ao almoço do ex-ministro Fernando Haddad (PT) com banqueiros na sexta-feira (25) não inviabiliza o nome do petista para assumir o Ministério da Fazenda no futuro governo Lula (PT), segundo avaliação do entorno do presidente eleito, informa o Estadão.
Pessoas próximas a Lula afirmaram ao jornal que a reação se deu mais pelo que Haddad não disse do que pelo que ele disse no encontro na Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o que não é algo ruim, na visão dos mesmos interlocutores. Esperava-se que o ex-ministro falasse sobre a PEC da Transição, mas qualquer comentário sobre o tema poderia gerar ruídos com o Congresso se fosse feito sem uma conversa prévia com os próprios parlamentares.
O anfitrião do evento, o empresário fundador do Esfera Brasil, João Camargo, defendeu Haddad publicamente diante de uma plateia de empresários e classificou a presença do petista no encontro como 'muito boa': “Ele estava ali indicado pelo presidente Lula. Não podia falar nem como ex-prefeito nem como ocupante de algum cargo para o qual não foi indicado.”
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