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Eduardo Bolsonaro usa a mulher para tentar explicar mamata no Catar e cena dos pendrives


O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) ao lado da esposa na Copa do Mundo no Catar. Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está cada vez mais enrolado desde que foi flagrado na Copa do Catar, durante o jogo Brasil contra a Suiça. O filho do presidente Jair Bolsonaro decidiu, dessa vez, usar a esposa, Heloísa, para tentar explicar a “missão” de entregar à imprensa estrangeira pendrives com relatórios sobre a “verdadeira” situação enfrentada pelo país”.

A agenda oficial do filho 03 do presidente derrotado não contempla encontros com autoridades internacionais, muito menos com políticos do país sede da Copa. Segundo a Câmara, ele está ausente do país desde o último dia 23. Também estará em viagem particular para o Oriente Médio até o próximo dia 5.

Em geral, os parlamentares especificam a motivação de suas viagens. Eduardo Bolsonaro não justificou suas faltas. Desde sua viagem, já perdeu 14 eventos legislativos de sua agenda. E há outros três marcados para a tarde desta quarta-feira (30).

Ele ainda faltou em duas sessões solenes e em duas reuniões que aprovaram seis propostas. Em pelo menos uma se mana fora da Câmara, o deputado não compareceu na votação de 24 propostas. Eduardo não participará de uma reunião deliberativa em que deverá ser discutido um texto de sua própria autoria. Trata-se de um projeto que estabelece normas para a publicidade de armas em todo território nacional.

Em uma sequência de publicações nos stories do Instagram, a psicóloga Heloísa Bolsonaro tentou explicar a mamata e disse que não se trata só de futebol. De acordo com ela, a viagem dos dois começou a ser planejada há um ano e foi paga a prestações.

Ela afirma que Eduardo viajou para supostamente dialogar com autoridades internacionais. Na publicação, Heloísa também nega que os dois tenham viajado ao Qatar escondidos:

Uma viagem ao Catar não é planejada em um mês. Assumimos o compromisso com o anfitrião 01 ano atrás e no início deste ano começamos a pagar parcelado (não houve ônus para a Câmara nem jatinho privado, como a esquerda já começou a inventar).

Ter ido para a Copa, representando nosso Brasil, foi algo organizado pra ser vivido num momento de felicidade. Quando tivemos o resultado das eleições no Brasil ficamos arrasados e sem clima para nada.

Por várias vezes discutimos “qual o clima de irmos viajar?” Mas não viemos para apenas assistir um jogo. Quem só enxerga isso, não vê adiante e o que existe por trás.

Eduardo é uma figura que transita muito bem internacionalmente e independente do que possa acontecer no Brasil, mais do que nunca, isso é preciso manter. Não é sobre futebol. Essa visão é muito simplista.

Desde o resultado das eleições tenho usado meu perfil do Instagram praticamente apenas para fins de trabalho. Parei de dividir meu dia a dia como antes fazia, por simplesmente as coisas não estarem mais normais, nem bem e nem feliz.

Não viajamos escondidos, ninguém imaginaria que Eduardo passaria batido num mundial de futebol. Porém não faria o menor sentido eu dividir uma experiência de viagem, com tanta coisa acontecendo em nosso país.

Eduardo e eu fomos assistir o jogo do Brasil na área de convidados da FIFA, cercados de imprensa. Não estávamos disfarçados. Fizemos fotos com vários brasileiros. O tal flagra não foi um flagrante, foi algo esperado, visto que estávamos num lugar público e de holofotes.

Tenho muito orgulho do Brasil e prestigiar meu país, seja onde for, nunca foi diversão. Inclusive a vida pública limita nossa liberdade e com frequência somos vítimas de ataques.

Eduardo tem feito muito por todos nós, seja no Qatar ou EUA e Mexico, onde esteve recentemente levando nossa mensagem.

Continuamos, mais do que nunca, do mesmo lado, buscando defender os mesmos ideais e o nosso país. Cada um com seu papel. Eduardo hoje é o único brasileiro que consegue ser recebido pelas maiores autoridades mundiais e isso não é pouco.

Quem está zombando dos ‘pen drives’ não faz a menor ideia que certas conversas e certos assuntos só podem ocorrer pessoalmente e com conteúdos em mãos. Vocês viram apenas um recorte público, como na foto. Certos encontros não tem sequer foto posada.

Pode parecer que estamos curtindo a vida, mas vocês sequer imaginam a tal ‘vida’ que levamos. Somos aliados nessa luta. Nunca foi fácil.

Graças a Deus não fazemos as coisas buscando aplausos e sim por termos clara uma missão, guiada por nossos princípios.

Pra quem acha que tudo se resume a futebol, posso garantir uma coisa: a bola tá rolando e ainda tem muito jogo!

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