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Ministro da Educação Camilo Santana defende "reajuste sustentável" do piso salarial dos professores


Ministro da Educação Camilo Santana (foto: Luis Fortes Fotografo)

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que é a favor do “reajuste sustentável” do piso salarial do magistério. Durante o discurso feito na 84ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos, no Hotel Royal Tulip, em Brasília, o ministro pontuou a importância do reajuste para a categoria

“O professor é uma das profissões mais importantes. Só teremos uma educação de qualidade se tivermos professores bem remunerados, bem qualificados, bem informados, bem estimulados, para garantir um bom aprendizado às crianças e jovens desse país. É preciso todos nós sentarmos à mesa, é importante criarmos as condições para um reajuste sustentável (do piso salarial)”, declarou o ministro nesta segunda-feira, 13.

De acordo com Camilo, o reajuste também será feito em outros setores da área educacional, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).“Fizemos reajuste na merenda escolar, sabemos que isso é apenas uma ajuda para os prefeitos, para garantir uma alimentação de qualidade nas nossas escolas, porque sem alimentação de qualidade, não há educação de qualidade, não há escola de qualidade. Nós sabemos que em muitas cidades a única alimentação que a criança faz é quando vai à escola”, explicou.

Santana afirmou que, para além das mudanças no setor da educação, outro ponto a ser discutido é a retomada de construções públicas que foram paralisadas. “Também por determinação do presidente, vamos regularizar as obras. Pra você ter uma ideia, há mais de 4 mil obras paralisadas nos municípios e estados desse país. [A regularização é importante] para que as obras em andamento não parassem, nós retomamos várias obras dignas. Estamos autorizando hoje, já está empenhado, mais de R$ 350 milhões para todas as obras”, ponderou o ministro.

Em coletiva de imprensa realizada após o evento, Camilo explicou que, de acordo com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), “muitos municípios não conseguem acompanhar os aumentos que são dados no piso do magistério”. Por isso, segundo ele, será estudada uma solução viável para o problema.

O ministro afirmou ter discutido o tema com representantes da Educação e afirmou que todos aprovam o reajuste. “Todos concordam que é preciso sentar à mesa e discutir uma forma que dê sustentabilidade, garantia e segurança em relação a esses percentuais de reajuste do piso dos magistérios, que tanto valorize os professores, mas que também garanta a tranquilidade na execução desse reajuste aos municípios brasileiros”.

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