Paulo Pimenta e Gabriela Hardt (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Enéas Gomez/Divulgação) |
Ministro questiona se o objetivo da amiga de Sérgio Moro era realmente ajudar a Polícia Federal
O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, indagou em suas redes sociais qual seria a verdadeira motivação da juíza Gabriela Hardt ao levantar o sigilo de documentos da ação contra uma facção criminosa que planejava ataques ao senador Sergio Moro.
A decisão de Hardt, aliada do suspeito Moro na Lava Jato, veio após o presidente Lula afirmar que o plano de assassinato do PCC contra o atualmente senador foi uma "armação". A Polícia Federal vê a movimentação da juíza como estranha, uma possível tentativa de “blindar” Moro após as declarações de Lula.
Pimenta escreveu em seu Twitter que Gabriela Hardt, ao expor as investigações, acaba atrapalhando-as, já que elas ainda estão em curso e tratam de um tema sensível, que é o das organizações criminosas. Ele questiona se o objetivo dela era realmente ajudar a PF.
"Creio que esse é um inquérito importante, que envolve uma perigosa organização criminosa que planejava atentados contra autoridades e não pode ser ‘capturado’ por interesses pessoais de ninguém. Polícia Federal, MP e Poder Judiciário são instituições do Estado", prosseguiu.
"Uma juíza retirar o sigilo de um inquérito sensível e perigoso que ainda está em curso, sem combinar com a PF que está no comando da investigação ajuda no que? Tudo isso para ajudar a narrativa de um amigo? Vocês acham normal? Não se indignam?".
Hardt substituiu Moro em processos da Lava-Jato, como o que condenou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos de prisão no caso do sítio de Atibaia, anulado pelo Supremo Tribunal Federal.
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