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Após o massacre de Blumenau, Flávio Dino instaura inquérito para investigar células neonazistas no Brasil

Flávio Dino (Foto: TOM COSTA/MJSP)

Neonazismo disparou no Brasil após a ascensão de Jair Bolsonaro, que prega a violência política

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou à Polícia Federal a instauração de Inquérito Policial para investigar a proliferação de células neonazistas no Brasil, fenômeno que disparou após a ascensão de Jair Bolsonaro e do bolsonarismo. A decisão de Dino foi tomada após o massacre de Blumenau:

Um homem de aproximadamente 25 anos de idade invadiu, nesta quarta-feira (5), a creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, matando quatro crianças e ferindo três. A Polícia Civil informou que o autor do atentado foi preso após se entregar na central de plantão policial da região.

Autoridades locais estão avaliando a possibilidade de suspenderem as aulas e pediram à população que evite se informar via redes sociais, para que notícias falsas não acabem resultando em pânico. O pedido se deve ao fato de estarem correndo boatos sobre atentados em outras escolas, o que, até o momento, não tem confirmação.

Condolências

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestou, nesta terça-feira (5), condolências às famílias das vítimas do atentado ocorrido em uma creche na cidade de Blumenau, em Santa Catarina.

"Não há dor maior que a de uma família que perde seus filhos ou netos, ainda mais em um ato de violência contra crianças inocentes e indefesas. Meus sentimentos e preces para as famílias das vítimas e comunidade de Blumenau diante da monstruosidade ocorrida na creche Bom Pastor", postou o presidente por meio de sua conta no Twitter.

Na sequência, Lula disse que "para qualquer ser humano que tenha o sentimento cristão, uma tragédia como essa é inaceitável, um comportamento, um ato absurdo de ódio e covardia como esse".

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