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Polícia Federal prende terrorista bolsonarista que invadiu e depredou gabinete de Janja durante atos terroristas de 8 de janeiro


Vitório Campos da Silva depredando o gabinete de Janja no Palácio do Planalto. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (24) um dos responsáveis por invadir e depredar o gabinete da primeira-dama Janja Lula da Silva, no Palácio do Planalto, durante os atos golpistas de 8 de janeiro. A informação é da colunista Bela Megale, do O GLOBO.

O dentista Vitório Campos da Silva foi preso no âmbito da Operação Lesa Pátria, que apura as invasões antidemocráticas. O apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi encontrado em uma clínica em Brasília.

A prisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento enviado pela PF ao STF, os investigadores afirmam ter identificado o responsável pelo quebra-quebra ao cruzar imagens obtidas pelas câmeras de segurança do gabinete com fotos do bolsonarista encontradas na internet.

“Por meio de dados disponíveis em fontes abertas na internet foi possível identificar importantes similaridades entre um participante do ato antidemocrático que ocorreu em Brasília/DF no dia 08 de janeiro de 2023 e que culminou com a invasão e depredação dos edifícios que sediam os três Poderes da República com VITÓRIO CAMPOS DA SILVA. Em especial, o indivíduo identificado foi flagrado depredando gabinetes do Palácio do Planalto. Ele pôde ser identificado pois foi flagrado por profissionais de imprensa no interior de gabinetes do Palácio do Planalto a depredar o patrimônio público”, diz o documento.

A PF ainda citou um vídeo no qual o golpista aparece com uma faixa com os dizeres: “Contra os vírus do STF e do Congresso álcool e fogo”.

“Nós, o povo, estamos cansados. Da próxima vez, ou haverá uma intervenção militar, que não é o ideal, mas nesse momento é única forma de prender estes bandidos (…) ele [o ato] é totalmente a favor do Bolsonaro, por conseguinte ele contra estes bandidos do Supremo e do Congresso”, disse Vitório na gravação, segundo transcrição policial.

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